18/09/2013

Mais da metade dos prefeitos alagoanos está envolvida em ações de corrupção

O exercício da cidadania pressupõe indivíduos que participem da vida comum. Organizados para alcançar o desenvolvimento do local onde vivem, devem exigir comportamento ético dos poderes constituídos e eficiência nos serviços públicos. Um dos direitos mais importantes do cidadão é o de não ser vítima da corrupção.

Mas isso está bem longe da população alagoana, ou podemos dizer de maioria dos moradores dos 102 municípios de Alagoas.Os efeitos da corrupção são perceptíveis na carência de verbas para obras públicas e para a manutenção dos serviços da cidade, o que dificulta a circulação de recursos e a geração de empregos e riquezas. Os corruptos drenam os recursos da comunidade, uma vez que tendem a aplicar o grosso do dinheiro desviado longe dos locais dos delitos para se esconderem da fiscalização da Justiça e dos olhos da população.

Só neste ano em Alagoas, um número considerável de prefeitos foi cassado por crimes de improbidade administrativa e outras infrações relacionadas à legislação eleitoral, principalmente por compra de votos na última eleição. Foram os casos dos prefeitos de Água Branca, Rio Largo, Novo Lino, Piaçabuçu, Maragogi, Delmiro Gouveia, Flexeiras, Palestina e União dos Palmares. Em outros fatos ainda há prefeitos que estão sendo investigados pelo MP, podendo assim aumentar o número de cassação no Estado.